Fundamentos do futebol de campo


Os fundamentos básicos do futebol de campo são:

passe; chute; cabeceio; controle; condução; drible; domínio e marcação.

Existem outros aspectos que são considerados por alguns autores como fundamento, que são a proteção de bola e a desmarcação.

Para o goleiro, os fundamentos são: passe; chute; lançamento com as mãos; saída do gol; quedas; defesas altas e baixas; empunhadura.

As características de cada fundamento são: Passe (parte interna do pé, parte externa do pé, bico do pé, peito do pé, calcanhar, coxa, peito e cabeça) Chute (parte interna do pé, parte externa do pé, bico do pé, peito do pé e calcanhar) Condução (parte interna do pé, parte externa do pé, bico do pé, peito do pé e sola do pé) Controle (pé, coxa e cabeça) Cabeceio (ofensivo e defensivo) Domínio (pé, coxa, peito e cabeça) Drible (parado, em movimento) Marcação (com a bola, sem a bola, individual, zona) Esse assunto é muito complexo para descorrê-lo por completo aqui. Existem inúmeros livros que descrevem e mostram exercícios para o treinamento e desenvolvimento dos fundamentos.

A seguir relaciono alguns deles:1. Rogério Silva de Melo. Futebol 1000 Exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 1997.2. João Batista Freire. Pedagogia do Futebol. Editora Ney Pereira, 1998.3. Fabio Motta Venlioles. Escola de Futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.4. Ariobaldo Frisselli e Marcelo Mantovani. Futebol: Teoria e Prática. Phorte, 1999.5. American Sport Education Program. Ensinado Futebol para Jovens. Manole, 2000.6. Rogério Silva de Melo. Trabalhos Técnicos para Futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.7. Maria Rius. Futebol: Exercícios e Jogos. ARTMED – BOOKMAN, 2003.

Como se tornar um árbitro de futebol?



Formação
Graduação e pós-graduação:
Não é necessário ter curso superior
Outros cursos:
Há escolas ligadas às federações estaduais de futebol que habilitam os interessados em ser juiz ou bandeirinha
O que se aprende:
Regras do jogo, outros idiomas, noções de preparação física, redação de súmulas e relatórios, psicologia do esporte...
Trabalho
Área de atuação:
Dá para trabalhar só no futebol amador (campeonatos de clubes, associações etc.) ou ser ligado a uma federação estadual. Nesse caso, começa-se apitando torneios de categorias de base (infantil, juvenil), depois partidas da terceira, quarta divisão; só após alguns anos de experiência é possível trabalhar em jogos de primeira linha
Dia-a-dia:
É preciso chegar com horas de antecedência ao estádio para cumprir a parte burocrática: preencher súmula e vistoriar o campo. Em no máximo quatro horas após o fim da partida, o árbitro entrega um relatório sobre o jogo
Situação do mercado:
A procura pelos cursos tem sido grande, inclusive entre as mulheres. Como o número de jogos, nas diversas categorias, é elevado, há muito serviço
O que vale mais a pena:
A oportunidade de trabalhar com o futebol, mesmo sem ter habilidade para ser um bom jogador, e a possibilidade de viajar pelo Brasil e outros países
Por que pensar duas vezes:
É um trabalho solitário e com datas e horários irregulares. Como a atividade não é regulamentada, muitos árbitros têm outros empregos
Remuneração
Salário inicial:
Em São Paulo, cerca de 150 reais por jogo nas categorias de base
Salário possível após dez anos:
Um árbitro de nível internacional ganha 2 500 reais por partida
O universo da arbitragem de futebol exige uma postura única daqueles que fazem dela uma profissão.

Esta postura pode ser definida por alguns aspectos. Um deles sem duvida e o fator de se comunicar. Um bom nível de comunicação com todos os envolvidos numa partida de futebol, sem se preocupar em ganhar um concurso de popularidade e ao mesmo tempo não fazendo “inimigos” com palavras de cunho forte e autoritárias, elava a eficácia desta comunicação a uma maior cooperação dos jogadores e treinadores, e reduzindo muito o questionamento das decisões tomadas pelo árbitro.
O árbitro deve tratar todos de uma maneira franca, sendo cortez e demostrando seu respeito, deve também manter uma distância adequada dos jogadores, e assim eliminando qualquer dúvida sobre sua neutralidade da sua posição. Ouvir queixas, não é um ato fraqueza, porém não deve permitir que as mesma venham atrapalhar o bom andamento da partida.
A consistência de uma arbitragem é fundamental. Aplicar a regra de forma diferente em circunstâncias idênticas ou semelhantes, pode ser desastroso e levando as decisões do árbitro a serem constantemente criticadas. Esta inconsistência é perigosa, pois se antes havia qualquer dúvida sobre a qualidade e a competência do árbitro agora ela passa ser real. Há casos que o árbitro tenta se redimir de um erro cometendo outro, ou seja, tenta aplicar a” regra da compensação”, isso gera insatisfação e um senso de injustiça, e sempre a partida não termina bem, podendo colocar a integridade física da equipe de arbitragem em perigo, pois ao perdedor só restou ansiedade e frustração pela má atuação do árbitro.
A capacidade de tomar decisões eleva a postura do árbitro. Um decisão tem que ocorrer simultaneamente à ação ou mais rápido possível. É permitido alguns segundos para que possa entender o lance, porém se este tempo se prolonga muito pode dar um sensação de indecisão. Para uma boa arbitragem é imprescindível uma decisão clara é rápida, demostrando a todos que sua decisão foi acertada e assim inibe qualquer tipo de reclamação.
O equilíbrio, é fator de vital importância para árbitro de futebol. Os acontecimentos que ocorre durante uma partida mudam rapidamente, as emoções dos jogadores, treinadores e dos torcedores aumentam ao passar do tempo, e a frente disso árbitro tem que se manter calmo e equilibrado. O árbitro se encontra sempre sob pressão, e sua capacidade de relaxamento será colocado à prova, pois é sua a responsabilidade de aplicar a regra da forma mais correta, este relaxamento, permite ao árbitro não ter medo de errar, pois errar faz parte de sua natureza humana.
A para finalizar, lembro a todos que por mais que o árbitro de futebol tenha qualidades acima de suspeita, sempre deixará 50% dos envolvidos (jogadores, treinadores e torcedores) insatisfeitos. E infelizmente, nos dias atuais, devidos a dois “idiotas” que sujaram o nome da arbitragem, esta insatisfação será sempre acompanhada pelo sentimento que arbitragem estava mau intencionada.
Nota01: Este texto foi baseado no livro, Psicologia no futebol, de Weinberg & Richardson (l99l).

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