Fraudes - O Golpe dos "empresários do futebol"


Presidente da CBF aconselha pais a evitar golpe do falso empresário.

Ao comentar a denúncia sobre um falso empresário de futebol, acusado de enganar famílias de jovens que sonham jogar em grandes clubes da Europa, o presidente Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), aconselhou os pais a procurar os grandes clubes para evitar o "golpe da bola".

"Que tenham cuidado com essas crianças e, se realmente eles têm vontade de aprender futebol, devem procurar os grandes clubes. Há no Brasil inteiro escolas que são sérias, que são comandadas pelos clubes filiados as entidades regionais e a entidades nacionais", disse Ricardo Teixeira.Para o presidente da CBF, esses jovens jogadores devem ser protegidos:

"Tem que haver uma proteção desses garotos, porque realmente esse é um fato que tem ocorrido. E com mais gravidade em alguns casos, que levam esses garotos e largam depois no meio da rua, inclusive passando fome e necessidade".

Falso empresário

A polícia está agora à procura do falso empresário de futebol, que se chamaria Milton Félix Paulino. Dezessete famílias do Rio e de São Paulo perderam até R$ 13 mil ao cair na conversa do falso agente, que dizia ter contatos no futebol europeu.

De acordo com o delegado que investiga o caso, dez vítimas já reconheceram o falso empresário e procuraram a delegacia. Em depoimento, Milton Felix negou todas as acusações. A polícia já pediu a prisão dele à Justiça e também a de Alcimar Monteiro, que seria um dos comparsas. Milton já teria respondido a quatro processos. Em um deles, foi condenado por estelionato.

Mãe vendeu tudo pelo sonho do filho

Em reportagem do "Jornal Hoje" da última segunda-feira (2), os pais das vítimas confirmaram o assédio do suposto agente aos jovens. A mãe de um menino, de 13 anos, disse que chegou a vender tudo pelo sonho de ver o filho jogando no exterior.

"Ele (o suposto agente) pegou e falou assim: eu realizo o sonho do seu filho amanhã, mas vocês têm que me dar isso, isso e isso. Só o que eu anotei, foram uns R$ 10 mil", revelou.
03/02/09

Fundamentos do futebol de campo


Os fundamentos básicos do futebol de campo são:

passe; chute; cabeceio; controle; condução; drible; domínio e marcação.

Existem outros aspectos que são considerados por alguns autores como fundamento, que são a proteção de bola e a desmarcação.

Para o goleiro, os fundamentos são: passe; chute; lançamento com as mãos; saída do gol; quedas; defesas altas e baixas; empunhadura.

As características de cada fundamento são: Passe (parte interna do pé, parte externa do pé, bico do pé, peito do pé, calcanhar, coxa, peito e cabeça) Chute (parte interna do pé, parte externa do pé, bico do pé, peito do pé e calcanhar) Condução (parte interna do pé, parte externa do pé, bico do pé, peito do pé e sola do pé) Controle (pé, coxa e cabeça) Cabeceio (ofensivo e defensivo) Domínio (pé, coxa, peito e cabeça) Drible (parado, em movimento) Marcação (com a bola, sem a bola, individual, zona) Esse assunto é muito complexo para descorrê-lo por completo aqui. Existem inúmeros livros que descrevem e mostram exercícios para o treinamento e desenvolvimento dos fundamentos.

A seguir relaciono alguns deles:1. Rogério Silva de Melo. Futebol 1000 Exercícios. Rio de Janeiro: Sprint, 1997.2. João Batista Freire. Pedagogia do Futebol. Editora Ney Pereira, 1998.3. Fabio Motta Venlioles. Escola de Futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 2000.4. Ariobaldo Frisselli e Marcelo Mantovani. Futebol: Teoria e Prática. Phorte, 1999.5. American Sport Education Program. Ensinado Futebol para Jovens. Manole, 2000.6. Rogério Silva de Melo. Trabalhos Técnicos para Futebol. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.7. Maria Rius. Futebol: Exercícios e Jogos. ARTMED – BOOKMAN, 2003.

Como se tornar um árbitro de futebol?



Formação
Graduação e pós-graduação:
Não é necessário ter curso superior
Outros cursos:
Há escolas ligadas às federações estaduais de futebol que habilitam os interessados em ser juiz ou bandeirinha
O que se aprende:
Regras do jogo, outros idiomas, noções de preparação física, redação de súmulas e relatórios, psicologia do esporte...
Trabalho
Área de atuação:
Dá para trabalhar só no futebol amador (campeonatos de clubes, associações etc.) ou ser ligado a uma federação estadual. Nesse caso, começa-se apitando torneios de categorias de base (infantil, juvenil), depois partidas da terceira, quarta divisão; só após alguns anos de experiência é possível trabalhar em jogos de primeira linha
Dia-a-dia:
É preciso chegar com horas de antecedência ao estádio para cumprir a parte burocrática: preencher súmula e vistoriar o campo. Em no máximo quatro horas após o fim da partida, o árbitro entrega um relatório sobre o jogo
Situação do mercado:
A procura pelos cursos tem sido grande, inclusive entre as mulheres. Como o número de jogos, nas diversas categorias, é elevado, há muito serviço
O que vale mais a pena:
A oportunidade de trabalhar com o futebol, mesmo sem ter habilidade para ser um bom jogador, e a possibilidade de viajar pelo Brasil e outros países
Por que pensar duas vezes:
É um trabalho solitário e com datas e horários irregulares. Como a atividade não é regulamentada, muitos árbitros têm outros empregos
Remuneração
Salário inicial:
Em São Paulo, cerca de 150 reais por jogo nas categorias de base
Salário possível após dez anos:
Um árbitro de nível internacional ganha 2 500 reais por partida
O universo da arbitragem de futebol exige uma postura única daqueles que fazem dela uma profissão.

Esta postura pode ser definida por alguns aspectos. Um deles sem duvida e o fator de se comunicar. Um bom nível de comunicação com todos os envolvidos numa partida de futebol, sem se preocupar em ganhar um concurso de popularidade e ao mesmo tempo não fazendo “inimigos” com palavras de cunho forte e autoritárias, elava a eficácia desta comunicação a uma maior cooperação dos jogadores e treinadores, e reduzindo muito o questionamento das decisões tomadas pelo árbitro.
O árbitro deve tratar todos de uma maneira franca, sendo cortez e demostrando seu respeito, deve também manter uma distância adequada dos jogadores, e assim eliminando qualquer dúvida sobre sua neutralidade da sua posição. Ouvir queixas, não é um ato fraqueza, porém não deve permitir que as mesma venham atrapalhar o bom andamento da partida.
A consistência de uma arbitragem é fundamental. Aplicar a regra de forma diferente em circunstâncias idênticas ou semelhantes, pode ser desastroso e levando as decisões do árbitro a serem constantemente criticadas. Esta inconsistência é perigosa, pois se antes havia qualquer dúvida sobre a qualidade e a competência do árbitro agora ela passa ser real. Há casos que o árbitro tenta se redimir de um erro cometendo outro, ou seja, tenta aplicar a” regra da compensação”, isso gera insatisfação e um senso de injustiça, e sempre a partida não termina bem, podendo colocar a integridade física da equipe de arbitragem em perigo, pois ao perdedor só restou ansiedade e frustração pela má atuação do árbitro.
A capacidade de tomar decisões eleva a postura do árbitro. Um decisão tem que ocorrer simultaneamente à ação ou mais rápido possível. É permitido alguns segundos para que possa entender o lance, porém se este tempo se prolonga muito pode dar um sensação de indecisão. Para uma boa arbitragem é imprescindível uma decisão clara é rápida, demostrando a todos que sua decisão foi acertada e assim inibe qualquer tipo de reclamação.
O equilíbrio, é fator de vital importância para árbitro de futebol. Os acontecimentos que ocorre durante uma partida mudam rapidamente, as emoções dos jogadores, treinadores e dos torcedores aumentam ao passar do tempo, e a frente disso árbitro tem que se manter calmo e equilibrado. O árbitro se encontra sempre sob pressão, e sua capacidade de relaxamento será colocado à prova, pois é sua a responsabilidade de aplicar a regra da forma mais correta, este relaxamento, permite ao árbitro não ter medo de errar, pois errar faz parte de sua natureza humana.
A para finalizar, lembro a todos que por mais que o árbitro de futebol tenha qualidades acima de suspeita, sempre deixará 50% dos envolvidos (jogadores, treinadores e torcedores) insatisfeitos. E infelizmente, nos dias atuais, devidos a dois “idiotas” que sujaram o nome da arbitragem, esta insatisfação será sempre acompanhada pelo sentimento que arbitragem estava mau intencionada.
Nota01: Este texto foi baseado no livro, Psicologia no futebol, de Weinberg & Richardson (l99l).

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